Olá pessoal! Aqui estamos mais uma semana,
Começaremos nossa conversação com a reflexão do lindíssimo poema que nos brindou Bertolt Brecht (1938)
“Elogio do Esquecimento”
Bom é o esquecimento!
Se não como se afastaria o filho
Da mãe que o amamentou?
Que lhe deu a força dos membros
E o impede de experimentá-la.
Ou como deixaria o aluno
O professor que lhe deu o saber?
Quando o saber está dado
O aluno tem que se por a caminho.
Para a velha casa
Mudam-se os novos moradores.
Se os que a construíram ainda lá vivessem
A casa seria pequena demais.
O forno esquenta. Já não se sabe
Quem foi o oleiro. O plantador
Não reconhece o pão.
Como se levantaria pela manhã o homem
Sem o deslembrar da noite que desfaz o rastro?
Como se ergueria pela sétima vez
Aquele derrubado seis vezes
Para lavrar o chão pedroso, voar
O céu perigoso?
A fraqueza da memória
Dá força ao homem.
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A lembrança é uma companhia constante. Muitas vezes, remetemos a ela para trazer para o presente acontecimentos importantes e pessoas queridas.
As datas, as fotos, as novelas, os filmes, as conversas com os amigos são formas de lembrar de histórias que têm significados para nós.
Sempre nos dizem que é importante lembrar. Mas, será que é também importante esquecer? O que pensamos sobre o esquecimento?
Seria uma maneira de fugir do passado ou uma forma de olhar para o hoje? Vamos conversar...
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