14 de febrero de 2011

VAMOS FALAR 14 febrero

É inevitável não amar o belo. Inato ou social, esta atracção pelas coisas bonitas. Esta vontade que nos leva a pintar as unhas, combinar as cores das roupas que vestimos, de se enfeitar com anéis, pulseiras, brincos.
De hoje, de ontem, de amanhã. Existe sempre esta natureza vaidosa em cada um. O que é? Porque é? Digam…digam
É da “beleza” que vamos falar na próxima segunda-feira. Ponham as vossas melhores roupas, que eu levarei o chapéu português.


"A Vénus de Milo é tão bela como o Binómio de Newton, pena é que haja tão pouca gente para apreciá-lo" . (Fernando Pessoa)

2 comentarios:

Anónimo dijo...

O belo e vivir!

Anónimo dijo...

PAULO COELHO: O ESCRITOR MAIS CONHECIDO NA ESPANHA

Nascido numa família de classe média, aos sete anos Paulo Coelho ingressa em um colégio jesuíta da então capital do Brasil, o Rio de Janeiro. Desde muito novo, gostava de escrever e mantinha um diário. No colégio, participava de concursos de poesia e cursos de teatro. No entanto, seu pai queria que ele fosse engenheiro, e sua mãe desestimulava Paulo a seguir a carreira de escritor. As brigas com os pais eram constantes e Paulo teve muitas crises de depressão e raiva na adolescência, tendo sido internado três vezes em uma clínica de repouso, onde foi tratado por psicólogos.

Na década de 1960 entra para o mundo do teatro, como diretor e ator, criando peças voltadas ao teatro experimental e de vanguarda, mas obtendo pouca expressividade. No início da década seguinte, em 1970, Paulo entra de cabeça no movimento hippie, ao mesmo tempo em que conhece o mundo das drogas e do ocultismo, incluindo o chamado Caminho da Mão Esquerda. Profissionalmente, além de diretor e ator teatral, exerce também a função de jornalista em publicações alternativas com as revistas "A Pomba" e "2001", quando em 1972 conhece Raul Seixas, então executivo da gravadora CBS. Os dois se tornam parceiros em diversas músicas.

Seu fascínio pela busca espiritual, que data da época em que, como hippie, viajava pelo mundo, resultou numa série de experiências em sociedades secretas, religiões orientais, etc. Em 1986, Paulo Coelho fez a viagem de peregrinação pelo Caminho de Santiago. Percorreu quase 700 quilômetros a pé do sul da França até a cidade de Santiago de Compostela na Galícia, experiência que relata em detalhes no livro O Diário de um Mago, editado em 1987. No ano seguinte, publicou O Alquimista, que – apesar de sua lenta vendagem inicial, o que provocou a desistência do seu primeiro editor – se transformaria no livro brasileiro mais vendido em todos os tempos; O Alquimista é um dos mais importantes fenômenos literários do século XX. Chegou ao primeiro lugar da lista dos mais vendidos em 18 países e vendeu, até o momento, 41 milhões de exemplares.

Como escritor, apesar das críticas, ocupa as primeiras posições no ranking dos livros mais vendidos no mundo. Vendeu, até hoje, um total de 100 milhões de livros, em mais de 150 países, tendo suas obras traduzidas para 66 idiomas e sendo o autor mais vendido em língua portuguesa de todos os tempos, ultrapassando até mesmo Jorge Amado, cujas vendas somam 54 milhões de livros.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
O autor, que se candidatara outras vezes, foi eleito em 25 de julho de 2002 na sucessão de Roberto Campos e recebido em 28 de outubro de 2002 pelo acadêmico Arnaldo Niskier como o oitavo ocupante da cadeira 21, cujo patrono é Joaquim Serra.

MENSAGEIRO DA PAZ
Em setembro de 2007, a ONU nomeou o escritor Paulo Coelho seu novo Mensageiro da Paz, ao lado da princesa jordaniana, Haya, do maestro argentino-israelense Daniel Barenboim e da violinista japonesa Midori Goto. O anúncio foi feito durante a cerimônia de comemoração do Dia Internacional da Paz na sede da ONU em Nova Iorque presidida pelo secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon.

OBRAS DO AUTOR

Arquivos do inferno (1982)

Manual prático do vampirismo (1986)

O diário de um mago (1987)

O Alquimista (1988)

Brida (1990)

As valkírias (1992)

Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei (1994)

O Monte Cinco (1996)

Veronika decide morrer (1998)

O demônio e a Srta. Prym (2000)

Onze minutos (2003)

O Zahir (2005)

A Bruxa de Portobello (2006)

O vencedor está só (2008)

O Aleph (2010)